Desafio Oceano Limpo – Tétis/UFSC

10/09/2018 09:30

                           

Todos os anos, cerca de 10 milhões de toneladas de lixo acabam nos mares e oceanos, sendo que a categoria mais encontrada é a de plásticos. Esses resíduos são carregados por ondas, correntes e pelo vento, podendo ser encontrados no meio dos oceanos e em áreas remotas. O problema, contudo, torna-se mais aparente nas zonas costeiras, onde as atividades humanas estão presentes.

Pensando nisso, a Tétis, empresa Júnior de Oceanografia da UFSC, elaborou um projeto chamado Desafio Oceano Limpo, que propõe um mutirão de limpeza de algumas praias em Florianópolis, com o objetivo de conscientizar a população com o descarte correto do lixo e promover a educação ambiental.

O Desafio Oceano Limpo foi organizado pela primeira vez ano passado e para isso, foram realizada limpezas no período entre 23/09/2017 e 22/10/2017 em 10 praias de Ilha da Santa Catarina. A população foi convidada para participar das ações para ter uma vivência da situação e ser sensibilizada quanto a esse grande problema ambiental. Após a coleta, todo lixo foi separado por materiais e quantificado seguindo a metodologia da Ocean Conservancy. Os dados da triagem foram enviados para o banco de dados internacional da Ocean Conservancy e também para a Campanha Mares Limpos, realizada pela ONU Meio Ambiente. Depois de triado, todo o plástico recolhido foi enviado para a Terra Cycle, uma empresa de reciclagem; os materiais recicláveis restantes (vidro, metal, isopor, borracha) foram enviados à Associação de Catadores de Florianópolis e o restante dos materiais (rejeitos) foi destinado à COMCAP (empresa responsável pela coleta de resíduos sólidos e pela limpeza pública de Florianópolis).

Para 2018 o Desafio Oceano Limpo prevê a realização de atividades em cinco praias da Ilha de Santa Catarina: 15/09-Mole; 22/09-Campeche; 29/09-Canasvieiras; 06/10-Armação; 13/10-Daniela. Quer participar? Basta acompanhar o cronograma na página da Tétis (http://tetisej.wixsite.com/tetis/oceano-limpo) ou nas redes sociais (https://www.facebook.com/desafiooceanolimpo/).

Um dia. Um planeta. Um objetivo.

O Desafio Oceano Limpo/2018 começará no dia 15 de setembro. Essa data foi escolhida, porque nesse dia milhões de pessoas em 150 países unirão forças para realizar a atividades de limpeza, constituindo uma das maiores ações sociais na História humana. O objetivo principal é envolver 5% da população nesta causa. A construção da ideia acontece com ações, onde se unem pessoas de diferentes classes sociais, escolaridades, credos, idade, gênero etc., para um bem em comum, indo além da limpeza do ambiente e ajudando a incluir cidadãos mais conscientes na nossa sociedade.

Além de participar das atividades nas praias, também é possível baixar o app World Cleanup Day para sugerir locais para serem realizados mutirões de limpezas, classificação dos tipos de lixos encontrados e da quantidade encontrada.

                        

PÁGINA DO CURSO EM ATUALIZAÇÃO

16/07/2018 14:12

Informamos que a presente página está em processo de reorganização, para melhorar a informação ao usuário interno e externo.

Desta forma, alguns links poderão apresentar instabilidade e informações poderão estar indisponíveis durante o processo, que deve durar até o final do mês de agosto.

Agradecemos pela compreensão, e ficamos à disposição para atendimento via e-mail ou telefone.

A Secretaria

NOVOS DOCUMENTOS – EMBARQUES

12/04/2018 11:51

Informamos que foram incluídos nos links que tratam dos embarques, novos documentos sobre a regulamentação a ser adotada a partir deste semestre.

 

Os arquivos são:

REGULAMENTO DE EMBARQUE ATUALIZADO – 2018

ANEXO A – TERMO DE COMPROMISSO ATUALIZADO 2018

ANEXO G – PLANILHA DE EXCEL PARA CONTROLE DAS HORAS DE EMBARQUES, QUE DEVE SER ALIMENTADA POR CADA ALUNO

 

Reforçamos que a Coordenação de Embarque já chamou a atenção dos alunos para as alterações, via MOODLE e Fórum CAGR.

Qualquer dúvida, favor entrar em contato com a Secretaria do Curso, ou com a Coordenadora de Embarque, Professora Alessandra Fonseca.

 

A Secretaria

 

Curso de Oceanografia da UFSC completa 10 Anos

06/04/2018 15:48

O Curso de Graduação em Oceanografia da UFSC completa 10 anos em 2018.

Para celebrar a data, a Coordenação do Curso promove, no dia 9 de abril, segunda-feira, a partir das 9h, a mesa-redonda “10 Anos da Oceanografia da UFSC: Passado, Presente e Perspectivas Futuras”. O evento acontece no Auditório do EFI, no campus UFSC Trindade.

No link abaixo, divulgado pela AGECOM, você pode conferir um pouco do histórico do curso:

http://noticias.ufsc.br/2018/04/curso-de-oceanografia-da-ufsc-comemora-10-anos-com-mesa-redonda-nesta-sexta-feira/ 

Todos estão convidados a participar das comemorações.

 

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Luto por três dias: atividades acadêmicas e administrativas suspensas

02/10/2017 15:20

Os Diretores das Unidades Acadêmicas da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) decidiram suspender todas as atividades acadêmicas e administrativas por três dias, em sinal de luto pelo falecimento do reitor Luiz Carlos Cancellier de Olivo, ocorrido na manhã desta segunda-feira 02/10/17.

Aulas e atividades de expediente da secretaria voltarão a normalidade no dia 05/10/17, quinta-feira.

A cerimonia de Batismo do Veleiro de Expedições Científicas Oceanográficas – Veleiro ECO – agendada para amanhã, dia 03/10, em Itajaí, também foi suspensa, sem previsão de nova data até o momento.

Luto por três dias: unidades acadêmicas suspendem atividades acadêmicas e administrativas

 

 

Monitoramento Ambiental da Reserva Biológica Marinha do Arvoredo e Entorno

11/09/2017 11:41
O Projeto MAArE originou-se a partir de uma condicionante indicada pelo Instituto Chico Mendes para Conservação da Biodiversidade (ICMBio), no âmbito do processo de licenciamento ambiental do IBAMA, relacionado às atividades da PETROBRAS nos campos petrolíferos de Baúna e Piracaba, região Sul do Brasil.

Laboratório da UFSC conduz pesquisas de âmbito internacional na área de Geociências

11/09/2017 11:39

 

No âmbito de uma das linhas de pesquisa prioritárias do Programa IODP (Integrated Ocean Drilling Program) – Mudança Climática e Oceânica: lendo o passado, informando o futuro -, pesquisadores da UFSC, FURG, UFRGS estão desenvolvendo o projeto de pesquisa “Paleoprodutividade e mecanismos de fertilização oceânica na margem continental sul brasileira em resposta às mudanças climáticas do Quaternário tardio”. As pesquisas na UFSC envolvem as áreas de sedimentologia, geoquímica e micropaleontologia marinha e estão sendo conduzidas no Laboratório de Oceanografia Costeira (LOC), vinculado à Coordenadoria Especial de Oceanografia do Centro de Ciências Físicas e Matemáticas (CFM). A equipe reúne os professores Antonio Henrique da Fontoura Klein e Carla Bonetti (coordenadora do projeto na UFSC), o pesquisador de pós-doutorado, André Rosch Rodrigues, a mestranda Patricia Schmitt, ambos do Programa de Pós-Graduação em Oceanografia (Ppgoceano), e as bolsistas de Iniciação Científica do curso de Oceanografia, Ana Carolyna Duarte de Sousa, Patricia Tortora e Maria Rita Lua de Quadros.

Pesquisas apontam novas perspectivas sobre evolução e biogeografia de peixes recifais

10/05/2017 11:59

Pesquisas apontam novas perspectivas sobre evolução e biogeografia de peixes recifais

09/05/2017 18:08

http://noticias.ufsc.br/2017/05/pesquisas-apontam-novas-perspectivas-sobre-evolucao-e-biogeografia-de-peixes-recifais/

Uma visita, em 2015, de um pesquisador radicado na Austrália ao Laboratório de Biogeografia e Macroecologia Marinha (LBMM) Universidade Federal de Santa Catarina deu o pontapé inicial que resultou na publicação de dois artigos conexos na revista britânica Biological Reviews no início deste ano. Os trabalhos indicam novas perspectivas sobre a evolução e biogeografia de peixes recifais.

O professor da UFSC Sergio Floeter, do departamento de Ecologia e Zoologia, explica que as pesquisas usaram como base as árvores filogenéticas, de milhões de anos, ou seja, a genealogia das famílias dos peixes. “A filogenia pode fornecer uma janela para o passado, permitindo explorar as origens evolutivas das linhagens, os seus atributos geológicos e suas afinidades biogeográficas ancestrais”.

Floeter alinhavou com Peter Cowman, da James Cook University (Austrália), a produção de dois trabalhos, cada um resultando num artigo, com a colaboração de pesquisadores brasileiros e franceses, incluindo da Pós em Ecologia da UFSC. Em Phylogenetic perspectives on reef fish functional traits, cujo primeiro autor é Floeter e o último é Cowman, “são revelados os padrões relacionados às origens da diversidade funcional das espécies que vemos hoje nos recifes de coral, como por exemplo, a origem dos diferentes grupos tróficos”.

Sérgio Floeter, no Laboratório. Foto: Henrique Almeida/Diretor de Fotografia da Agecom/UFSC

No outro, The biogeography of tropical reef fishes: endemism and provinciality through time, são analisadas a idade das espécies endêmicas e a relação das províncias biogeográficas no passado. Neste artigo, cujo primeiro autor é Cowman e o último é Floeter, são exploradas relações, como por exemplo, a entre o Caribe e o Pacífico Oriental Tropical quando o Istmo do Panamá ainda estava aberto.

O clássico da biogeografia, segundo Floeter, é fazê-la no tempo atual, relacionando a semelhança entre regiões, “quais estão aqui e quais estão lá”. O desafio do grupo de pesquisadores foi realizar o trabalho usando as árvores filogenéticas, onde os recortes de tempo são de milhões de anos. O fechamento do Istmo do Panamá “foi ótimo para os organismos terrestres, que puderam transitar entre a América do Norte e do Sul, mas na parte marinha, houve a quebra da fauna, com as espécies ficando separadas”.

De acordo com Floeter, os dois trabalhos ajudam a entender melhor a diversidade funcional e a biogeografia do presente destas espécies, sabendo como ela foi ocorrendo na escala de tempo evolutivo. Ao reconstruir as relações passadas, os pesquisadores descobrem em que tempo as espécies foram se diferenciando e a origem da diversidade funcional. “Num dos casos que analisamos, o ancestral comum era generalista, comia o que tinha pela frente. Os mais novos foram se especializando, apropriando-se de um recurso que estava deixado de lado e então haveria menos competição”.

Floeter cita como exemplo “duas espécies proximamente relacionadas que são funcionalmente bastante diferentes nos recifes: o Cephalopholis fulva, um predador de fundo, e o Paranthias Furcifer, um planctívoro de meia água, forneceram evidências de como a planctivoria evoluiu em peixes recifais”.

Espécies são proximamente relacionadas, mas funcionalmente bastante diferentes. Foto: JP Krajewski/LBMM

Mais informações no LBMM ou pelo e-mail Esta imagem contém um endereço de e-mail. É uma imagem de modo que spam não pode colher.

Caetano Machado/Jornalista da Agecom/UFSC