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Laboratório da UFSC conduz pesquisas de âmbito internacional na área de Geociências
Publicado em 11/09/2017 às 11:39No âmbito de uma das linhas de pesquisa prioritárias do Programa IODP (Integrated Ocean Drilling Program) – Mudança Climática e Oceânica: lendo o passado, informando o futuro -, pesquisadores da UFSC, FURG, UFRGS estão desenvolvendo o projeto de pesquisa “Paleoprodutividade e mecanismos de fertilização oceânica na margem continental sul brasileira em resposta às mudanças climáticas do Quaternário tardio”. As pesquisas na UFSC envolvem as áreas de sedimentologia, geoquímica e micropaleontologia marinha e estão sendo conduzidas no Laboratório de Oceanografia Costeira (LOC), vinculado à Coordenadoria Especial de Oceanografia do Centro de Ciências Físicas e Matemáticas (CFM). A equipe reúne os professores Antonio Henrique da Fontoura Klein e Carla Bonetti (coordenadora do projeto na UFSC), o pesquisador de pós-doutorado, André Rosch Rodrigues, a mestranda Patricia Schmitt, ambos do Programa de Pós-Graduação em Oceanografia (Ppgoceano), e as bolsistas de Iniciação Científica do curso de Oceanografia, Ana Carolyna Duarte de Sousa, Patricia Tortora e Maria Rita Lua de Quadros.
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Pesquisas apontam novas perspectivas sobre evolução e biogeografia de peixes recifais
Publicado em 10/05/2017 às 11:59Pesquisas apontam novas perspectivas sobre evolução e biogeografia de peixes recifais
Uma visita, em 2015, de um pesquisador radicado na Austrália ao Laboratório de Biogeografia e Macroecologia Marinha (LBMM) Universidade Federal de Santa Catarina deu o pontapé inicial que resultou na publicação de dois artigos conexos na revista britânica Biological Reviews no início deste ano. Os trabalhos indicam novas perspectivas sobre a evolução e biogeografia de peixes recifais.
O professor da UFSC Sergio Floeter, do departamento de Ecologia e Zoologia, explica que as pesquisas usaram como base as árvores filogenéticas, de milhões de anos, ou seja, a genealogia das famílias dos peixes. “A filogenia pode fornecer uma janela para o passado, permitindo explorar as origens evolutivas das linhagens, os seus atributos geológicos e suas afinidades biogeográficas ancestrais”.
Floeter alinhavou com Peter Cowman, da James Cook University (Austrália), a produção de dois trabalhos, cada um resultando num artigo, com a colaboração de pesquisadores brasileiros e franceses, incluindo da Pós em Ecologia da UFSC. Em Phylogenetic perspectives on reef fish functional traits, cujo primeiro autor é Floeter e o último é Cowman, “são revelados os padrões relacionados às origens da diversidade funcional das espécies que vemos hoje nos recifes de coral, como por exemplo, a origem dos diferentes grupos tróficos”.
Sérgio Floeter, no Laboratório. Foto: Henrique Almeida/Diretor de Fotografia da Agecom/UFSC
No outro, The biogeography of tropical reef fishes: endemism and provinciality through time, são analisadas a idade das espécies endêmicas e a relação das províncias biogeográficas no passado. Neste artigo, cujo primeiro autor é Cowman e o último é Floeter, são exploradas relações, como por exemplo, a entre o Caribe e o Pacífico Oriental Tropical quando o Istmo do Panamá ainda estava aberto.
O clássico da biogeografia, segundo Floeter, é fazê-la no tempo atual, relacionando a semelhança entre regiões, “quais estão aqui e quais estão lá”. O desafio do grupo de pesquisadores foi realizar o trabalho usando as árvores filogenéticas, onde os recortes de tempo são de milhões de anos. O fechamento do Istmo do Panamá “foi ótimo para os organismos terrestres, que puderam transitar entre a América do Norte e do Sul, mas na parte marinha, houve a quebra da fauna, com as espécies ficando separadas”.
De acordo com Floeter, os dois trabalhos ajudam a entender melhor a diversidade funcional e a biogeografia do presente destas espécies, sabendo como ela foi ocorrendo na escala de tempo evolutivo. Ao reconstruir as relações passadas, os pesquisadores descobrem em que tempo as espécies foram se diferenciando e a origem da diversidade funcional. “Num dos casos que analisamos, o ancestral comum era generalista, comia o que tinha pela frente. Os mais novos foram se especializando, apropriando-se de um recurso que estava deixado de lado e então haveria menos competição”.
Floeter cita como exemplo “duas espécies proximamente relacionadas que são funcionalmente bastante diferentes nos recifes: o Cephalopholis fulva, um predador de fundo, e o Paranthias Furcifer, um planctívoro de meia água, forneceram evidências de como a planctivoria evoluiu em peixes recifais”.
Espécies são proximamente relacionadas, mas funcionalmente bastante diferentes. Foto: JP Krajewski/LBMM
Mais informações no LBMM ou pelo e-mail
Caetano Machado/Jornalista da Agecom/UFSC
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Planeta.DOC apresenta documentário sobre limpeza dos oceanos no Auditório da Reitoria
Publicado em 04/04/2017 às 16:48O Festival Internacional de Cinema Socioambiental Planeta.DOC apresenta sessão premiere do filme Uma Gota.DOC, na terça-
feira, dia 4 de abril, às 18h30, no Auditório da Reitoria da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em Florianópolis. A entrada é gratuita. Após a sessão, haverá um bate-papo com o diretor e produtor do filme, Márcio Gerba. Uma expedição de 120 dias partindo do Brasil, passando pelo Uruguai, pela Patagônia Argentina e Chilena, e chegando ao Peru, retrata, através de vídeos e fotos, palestras sobre educação ambiental, ações de limpeza de praia e entrevistas com profissionais da área abordando o tema “Lixo marinho, um problema Global”. O documentário aborda a responsabilidade individual sobre o consumo e o descarte de materiais, retirada de resíduos em locais de difícil acesso, um grande problema chamado micro lixo, impacto direto na morte de animais, a luta pela preservação dos oceanos e o que podemos fazer para mudar essa realidade.”
Mais informações:
Site Planeta.doc:
Site Uma Gota.Doc
Evento no Facebook Assista ao trailer do filme:https://www.youtube.com/watch?v=rmawsBwxjg4
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TÉTIS – Empresa Júnior de Oceanografia
Publicado em 04/04/2017 às 13:37CONVIDAMOS você para conhecer a nova página da TÉTIS – Empresa Júnior de Oceanografia da UFSC.
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Projeto de monitoramento ambiental conclui três anos de coleta de dados
Publicado em 17/03/2017 às 12:11 -
UFSC é a sétima universidade entre as públicas do país com melhor índice geral de cursos do Inep
Publicado em 10/03/2017 às 13:34 -
Pesquisadores da UFSC instalam primeira boia meteo-oceanográfica em Santa Catarina
Publicado em 09/03/2017 às 13:02Uma boia meteo-oceanográfica, a SiMCosta SC-01, está fundeada desde o dia 22 de fevereiro nas proximidades da Ilha do Arvoredo, interior da Reserva Biológica (Rebio) Marinha do Arvoredo, em Florianópolis. A instalação e manutenção da boia instrumentalizada é fruto de uma parceria entre o Sistema de Monitoramento da Costa Brasileira (SiMCosta), a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). “Esta parceria é fundamental para o sucesso do programa de monitoramento de longo prazo na Rebio Marinha do Arvoredo”, salienta o coordenador nacional do SiMCosta e pesquisador do programa de pós-graduação em Oceanografia da UFSC (PPGOceano), Carlos Alberto Eira Garcia.
De acordo com Ricardo Castelli Vieira, chefe da Rebio do Arvoredo, “os dados obtidos pela boia servirão para dar continuidade ao monitoramento de parâmetros oceanográficos realizado pela UFSC ao longo de 2014, 2015 e 2016, no âmbito do Projeto de Monitoramento Ambiental da Rebio Arvoredo e entorno (MAArE).” Andrea Freire, coordenadora da área de Oceanografia do MAArE, reforça a importância da instalação da boia para o desenvolvimento da pesquisa em oceanografia no estado: “Santa Catarina tem sido um lugar de muitas ocorrências de desastres naturais, todos relacionados à variabilidade oceanográfica e meteorológica. Agora teremos a possibilidade de observar essas variações.”
A pesquisadora salienta que a instalação da boia SiMCosta SC-01 é inédita: “É a primeira vez que o estado tem uma boia tão eficiente. Já existiam boias com essas características em vários lugares, mas não em Santa Catarina.” Outra vantagem, segundo Andrea, é o fato de o equipamento estar instalado dentro de uma reserva biológica. “Nenhuma outra boia está instalada dentro de uma unidade de conservação no Brasil. Os dados coletados serão muito importantes.” A reserva Biológica Marinha do Arvoredo (Rebio do Arvoredo), onde atuou o MAArE, está localizada na região central do litoral catarinense, incluindo quatro ilhas — Arvoredo, Deserta, Galés e Calhau de São Pedro — e o ambiente marinho associado. A reserva engloba águas dos municípios de Florianópolis, Governador Celso Ramos, Porto Belo, Bombinhas e Tijucas, em Santa Catarina. É a única Rebio marinha existente nas regiões Sul e Sudeste do País.
Na boia estão acoplados vários instrumentos e sensores que fornecem dados meteorológicos (vento, pressão atmosférica, temperatura, radiação solar, precipitação, umidade relativa e concentração de CO2) e oceanográficos (temperatura, salinidade, turbidez, concentração de CDOM, concentração de clorofila-a, oxigênio dissolvido e pH). Os dados obtidos pela SiMCosta SC-01 são transmitidos via satélite (meteorológicos) e por telefonia celular (oceanográficos), numa frequência horária, para servidor localizado na Universidade Federal do Rio Grande (Furg), instituição coordenadora do SiMCosta. Em seguida, os dados são disponibilizados on-line e gratuitamente no Portal SiMCosta.
Sobre o SiMCosta
O SiMCosta é um projeto que visa o monitoramento contínuo de propriedades meteorológicas e oceanográficas para fornecer informações ambientais e, ao longo do tempo, prover dados para estudos de impactos das mudanças climáticas ao longo da costa brasileira. O SiMCosta é coordenado pela Subrede Zonas Costeiras da Rede Clima e INCT para Mudanças Climáticas, com sede na Furg, e financiado pelo Fundo Nacional sobre Mudança do Clima (Fundo Clima), Ministério do Meio Ambiente (MMA) e Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).
Mais informações no site do SiMCosta e do ICMBio ou pelo telefone
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Seminário sobre a participação do CFH no Sapiens Parque
Publicado em 06/03/2017 às 12:58 -
Matrículas de graduandos no Programa de Pós-graduação em Oceanografia
Publicado em 16/02/2017 às 17:26Os graduandos em Oceanografia cursando as duas últimas fases do curso (9ª e 10ª fase) podem se matricular em disciplinas no Programa de Pós-graduação em Oceanografia (PPGOCEANO) como aluno especial http://ppgoceano.paginas.ufsc.br/disciplinas-semestre/. As disciplinas podem ser aproveitadas como optativas da graduação (apenas uma disciplina, independente da carga horária) e também validadas na Pós-graduação caso o aluno seja aprovado no Processo Seletivo e ingresse no PPGOCEANO (poderão ser validadas as disciplinas cursadas como aluno especial, até um limite de oito créditos, desde que tenham sido concluídas há não mais de dois anos).
Orientações:
Na aba formulários da página do PPGOceano (http://ppgoceano.paginas.ufsc.br/formularios-beta/) você encontra a ficha de matrícula de aluno especial. Ela deve ser preenchida, assinada pelo professor responsável pela disciplina e entregue, com a documentação necessária descrita nesse formulário para cadastramento no sistema de Controle Acadêmico da Pós-graduação – CAPG, de 13 a 17 de março para as disciplinas semestrais e até o 1º dia de aula, nas disciplinas concentradas. Os e-mails dos professores credenciados no PPGOceano estão em (http://ppgoceano.paginas.ufsc.br/professores-credenciados/).
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Edital Seleção de Mestrado 2017 – PPGOCEANO/UFSC
Publicado em 13/09/2016 às 08:19-
O Programa de Pós-Graduação em Oceanografia torna público o edital de abertura do Processo Seletivo 2017.
O Programa de Pós-Graduação em Oceanografia torna público o edital de abertura do Processo Seletivo 2017. O período de inscrições para ingressar no mestrado do PPGOCEANO será entre os dias 26 de setembro e 28 de outubro de 2016.
Edital de Seleção de Mestrado 2017
ANEXO I – Etiqueta de Inscrição à Seleção